sábado, 21 de janeiro de 2012

A Bandeira Cigana


A bandeira Cigana que é comum em várias Tendas de atendimentos espirituais com espíritos Ciganos, e também é  símbolo oficial do povo de etnia Rom em todo o mundo, passou a existir a partir de 1971 no Internacional Gypsy Committee Organized no " First World Romani Congress " - Primeiro Congresso Mundial Cigano - realizado em Londres.  Neste mesmo evento foi também definido o hino Cigano que representaria todo o povo Rom chamado Gelem, Gelem.

A construção da Bandeira Cigana foi inspirada na Bandeira da Índia - suposto país de origem do povo Cigano - Suas cores; o azul representa a espiritualidade, o azul do céu, as coisas transcendentais, os valores do espírito. O verde representa a terra, os valores materiais, a riqueza da terra. A roda tem grande significado para os Ciganos, simbolizando todos os caminhos percorridos sobre a terra, as estradas, e o ciclo de vida contínuo. A roda tem 16 aros, que representam os 16 clãs de etnia Rom. 

Os Espíritos Ciganos e a Bandeira Cigana. 

Acreditamos que a Bandeira representa um marco que passou a se integrar a cultura e história de um povo, afinal, a história do povo Rom ainda está sendo contada todos os dias em cada núcleo familiar, em cada luta travada de grupos e organizações de Ciganos, unidos contra o preconceito e discriminação, a favor do respeito, direitos e igualdade. 

Porém no que tange Espíritos Ciganos, a atualidade dos acontecimentos de um povo, não está no conhecimento espiritual, pois justamente estes, nos traz o que é antepassado, a ancestralidade de conhecimentos mais antigos que nós. Não é qualquer espírito que foi um Cigano que tem elevação e condições espirituais, para poder estar como um mentor, um guia que possa guiar outra consciência. Os Espíritos que atuam como guias, mentores, amparadores, sejam de que forma se apresentem; como índios, africanos, orientais, é porque possuem capacidades de guiar, instruir, orientar, socorrer e amparar. Para que um espírito atinga tal nível é preciso de um tempo relativo, (obviamente a cada um) do desencarne deste mesmo espírito até ter plena condições de ocupar tarefas de auxílio a outrem. Tais condições não se atinge de uma hora pra outra. Sendo assim, coisas muito recentes, podem ficar alheias ao conhecimento dos Espíritos. Então algo que possa ser valoroso para o povo cigano de hoje, pode não ser para os Espíritos Ciganos. Não digo porém que eles não possam saber sobre a existência, haja vista que os Espíritos não vivem encarcerados no plano astral só vindo quando evocados. Eles transitam entre os dois mundos e podem tomar ciência dos fatos atuais, mas eles não vivem mais suas realidades encarnadas e sim, uma realidade espiritual como espíritos "guias" a serviço da espiritualidade, encarnados, sejam Ciganos ou não, a serviço do universo. Coerente e lógico que estes então, não se ocupem de questões sociais e culturais dos homens e não conservem paixões, louvores e reverencias a símbolos contemporâneos de seus descendentes encarnados.        




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